O mundo busca gestores dinâmicos e empreendedores e o primeiro passo para esta excelência contemporânea é o aprimoramento contínuo de suas competências e habilidades, tornando-se pró-ativo ao mercado e ao próprio mundo. Nosso objetivo é partilhar caminhos para tal."É preciso mudar, e para mudar é preciso fazer diferença, e para fazer diferença é preciso pensar diferente, e pensar diferente é quebrar paradigmas, é preciso, portanto,acreditar em si mesmo.” NHS

NOSSAS POSTAGENS

A amizade é a certeza de que não estamos sozinhos e que a felicidade é uma dádiva que deve ser dividida. ( The friendship is the certainty of that we are not alone and the happiness is a gift that must be divided.)



sábado, 18 de outubro de 2008

EMPREENDORISMO PEDAGÓGICO



Tive o privilégio de ter contato com um livro de administração, chamado “O Segredo de Luísa”, de Fernando Dolabela, e junto com ele o conceito de empreendedorismo. Deparei-me com um fato: por amar e acreditar na educação, muitas vezes fui um empreendedor pedagógico sem ter a real consciência de que o estava sendo, ainda que estivesse implementando meus sonhos, ponto fundamental de um empreendedor. Escrevi ao autor do livro um e-mail contando parte de minha jornada docente e, ao respondê-lo, indicou-me o seu livro “Pedagogia Empreendedora”, ação reveladora de uma educação contemporânea. Para concluir este encontro de objetivos modernos, fui assistir a uma palestra de Fernando Dolabela na Firjan, Rio de Janeiro, no dia 21 de maio de 2007. Entrei em contato com ele, e ao vir ao meu encontro, gentilmente descendo do palco e sendo muito atencioso, revelei o meu desejo, motivado por sua obra, de criar uma escola/curso com o olhar empreendedor da formação dos alunos.
Toda esta história responde à necessidade de se educar para a vida e, para tal, é preciso muito mais do que trabalhar a informação do aluno; é preciso torná-lo motivado a buscar seus sonhos e não desistir deles. Dolabela define o empreendedor como “alguém que sonha e busca transformar seu sonho em realidade”; portanto, é necessário que cada professor seja um agente provacador dos sonhos de seus alunos e que pergunte a cada um deles o que farão para realizá-los.
“Ao se reconhecer fortalecido em sua individualidade e perceber que, pela construção e realização do seu sonho, poderá simultaneamente protagonizar ações para o desenvolvimento da comunidade à qual pertence, o indivíduo se constitui como ser autônomo capaz de cooperar e libertar sua força criadora.” (DOLABELA, 2003)
Produzir sonhos e despertar sucessos. Este é o caminho para a educação contemporânea; portanto o professor precisa estar aberto às mudanças e se tornar um agente transformador. A ação de orientar o aluno a saber trabalhar a informação é pré-requisito como função docente; porém orientar o aluno a saber transformar a informação, acreditando em si mesmo, nos seus sonhos, nos seus talentos, isto, sim, é empreender pedagogicamente.

Alguns homens vêem as coisas como elas são e dizem: “Por quê?”. Eu sonhos com as coisas que nunca foram e digo: “Por que não?”
George Bernard Shaw (Citado em DOLABELA, 2003)

Todos estes fatos e este encontro com o genial empreendedor Fernando Dolabela justificam o meu empenho em querer transformar a educação em algo transparente, prático e contextualizado. Assim surgiu meu livro sobre prova escrita e toda pesquisa e oficinas que venho desenvolvendo.

Sugestão de leitura:
. PROVA – A ferramenta pedagógica do professor - Nicolau Salerno, Litteris Editora, 2007.
. Pedagogia Empreendedora – Fernando Dolabela – Editora de Cultura - 2003

domingo, 12 de outubro de 2008

EDUCAÇÃO: UMA CONSTRUÇÃO DE EQUIPE



PRECISA-SE COM URGÊNCIA DE UMA EDUCAÇÃO REAL, COM IDENTIDADE LOCAL.


Por que nosso projeto de ensino sempre bate de frente com o resultando do desenvolvimento das competências dos alunos em relação ao desenvolvimento de suas habilidades? Que planejamento de educação é esse em que se projetam cobranças, ações, tendo como base o quantitativo, deixando da lado, principalmente, a identidade do eixo vertebrador da educação em sala de aula: o professor?
Nosso objetivo, neste espaço, é promover uma reflexão sobre o planejar e o agir no processo ensino-aprendizagem.
Tomemos como eixo o pensamento do educador suíço Philippe Perrenoud, em seu livro “Avaliação: da excelência a regulação das aprendizagens. Entre duas Lógicas”, em que nos apresenta um texto, intitulado “O Bom, o Estúpido e o Vagabundo”. É sob o olhar de sua reflexão que vamos realizar a nossa. Observemos, portanto, um trecho em que define quem é cada um do título:

“O Bom seria, então, o professor que pudesse renunciar a toda avaliação certificativa para se colocar inteiramente a serviço das aprendizagens dos alunos. O Estúpido seria o examinador anônimo, primo pedagógico do soldado desconhecido, ao qual caberia o “trabalho sujo”: recusar uma certificação ou uma orientação favorável em nome da eqüidade e da manutenção do nível.
E o Vagabundo? Talvez fosse o aluno, condenado por profissão a trapacear. Trapacearia com o Bom, porque a avaliação formativa é uma intrusão em sua vida, porque não tem constantemente vontade de ser ajudado a aprender, interrogado sobre suas representações, seus erros ou seus métodos, cuidando em troca da maior transparência possível.(...)
O aluno trapaceará também com o Estúpido, o examinador, para criar ilusão e ter a paz, o direito de continuar seus estudos ou de receber seu diploma.”

Deixando o campo da avaliação, a princípio, no banco de reservas, façamos uma relação desses três agentes com o linear de toda a educação. O que vamos encontrar é uma estrutura, normalmente, fadada ao fracasso, com planejamentos filosóficos demais e práticos e reais de menos. Planos “miraculosos”, elaborados de cima para baixo, quando sabemos que na base “dessa” pirâmide estão o professor e o aluno, na verdade a essência de educar. Podemos, então, criar uma relação ousada e atrevida das personagens de Perrenoud com o sistema educacional vigente em nosso país. Diríamos que o Bom seria aquele que “acha” que está criando planejamentos eficazes, mesmo não estando em sala de aula e longe da realidade, principalmente do interior das cidades brasileiras. O Estúpido seriam os chefes de setores e de escolas que teriam que defender como excelente um processo pronto, e que advogam em seu nome, afirmando que se pode mudar em nível de unidade escolar. E o vagabundo? Seria o professor em sala, que teria a obrigação de cumprir a “receita” pronta de uma educação fictícia. E para fechar um planejamento pré-determinado a falhar, os alunos são testados em nível de “informação”, através de provas gerais, cujos resultados afirmarão a qualidade da escola, do professor e do próprio aluno. Talvez seja a hora de nós, educadores de sala de aula, realizarmos uma prova para testarmos a eficiência dos que escrevem uma história equivocada da educação.
Sinto, imensamente, pela existência de lógicas tão antagonistas.
A importância do professor e dos alunos em todo processo educativo é fato sine qua non, portanto, não se pode promover mudanças realmente significativas sem a participação desses na construção de base, e não na ilusória possibilidade de modificação. Precisamos, portanto, urgente de pessoas que acreditem em uma educação democrática e real, para que a Nação seja a previsão de um futuro de novos pensadores. É preciso que aqueles que atuem em educação sejam parte da política de construção. Só assim poderemos acreditar no sonho de uma educação brasileira que vislumbra o pensamento do século vinte e um.

terça-feira, 7 de outubro de 2008



O mundo não pára, mas pára diante do medo. A violência amputa a liberdade e estaciona o futuro, é a ousadia em se perder antes mesmo de ganhar.
O mundo pára... pára... pára..
O mundo gira.. e pára...
É o processo de ação e reação, maximizada pela emoção do medo, da ansiedade, da insegurança, da invalidade e invalidez da liberdade.
O mundo realmente pára, porque não sabe o que fazer. Homens – escritores da história – se ignoram diante da ignorância da incapacidade. Poderosos sem forças, heróis sem conquistas, pensadores débeis: não pensam, não agem, não existem. Incapazes de mudar a ação da continuidade, fazer o mundo andar.
O mundo parece não parar, mas anda tão devagar, que o vento da surpresa se perde na expectativa da incerteza. O mundo é mau, o mundo como sinônimo de homens injustos, senhores “centristas”, vendedores de sonhos, mentirosos ocultos, oportunistas de plantão.
Já foi hora; é hora, novamente. Pasmemos frente a um futuro sem futuro; seus construtores fajutos trabalham sozinhos, não dividem tarefas, divorciam-se dos sacrificados em nome do amanhã. É hora, sempre foi hora de romper com estruturas e peitar as esculturas falidas dos homens da história. É hora de raciocinar com o coração, mas emocionar-se com a razão, esta verdadeira obra da veracidade. Olhar, pensar, agir. Riscar, definitivamente, os rabiscos humanos que destroem a vida.
O mundo não pára. Nós paramos o mundo
!

domingo, 5 de outubro de 2008

CONTEXTUALIZAR - Você sabe o que é?

Professores pecam em suas missões docentes quando não levam os alunos a relacionarem as informações adquiridas aos fatos da vida. Contextualizar na sala de aula é pré-requisito de um bom ensino, de uma educação contemporânea e real. Mais ainda, é o despertar da consciência do aluno em querer, com a ajuda do professor, transformar a informação em conhecimento e este em sabedoria, quando aquele (o conhecimento) utilizado na vida necessita de mudança. É exatamente neste ponto em que o aluno percebe o valor de seus longos anos de estudos e a importância do professor em sua história. Afinal, ele aprendeu para a vida.
É fundamental a relação diária do docente com a contextualização e esta prática necessita estar presente nos instrumentos avaliativos, principalmente a PROVA (Leia em PROVA – A ferramenta pedagógica do professor – Nicolau Salerno – página 32).
Perguntas do tipo “Como contextualizar na prova?”, “Como fazer minhas aulas contextualizadas?”, “Como não confundir contexto com pretexto?”, são questões que precisam de respostas claras e objetivas, mas que precisam ser, também, respondidas com a ludicidade do professor e exemplificadas com situações reais. Portanto, um passo de cada vez. Mas lembre-se: Pretexto não é contexto.

UM OLHAR ESPECIAL PELA EDUCAÇÃO


Como educador, é fácil perceber, quando se fala em Educação, que a estrutura educacional brasileira é provida de dúvidas, inseguranças, incertezas e incredibilidade. Todos nós sabemos reconhecer as razões que nos levam a esta percepção: investimentos insatisfatórios, programas educacionais ultrapassados e burocráticos, visão não gerencial para uma ação docente gerencial; portanto, políticas sem base para uma construção didático-pedagógica cidadã. Poucos vislumbram a educação como único resultado positivo de uma Nação livre e democrática; poucos ousam em ser verdadeiros agentes transformadores, pois não é a curto prazo e, infelizmente, o esquecimento é fato certo. Engano! A memória cultural é parte da história de um povo. Aquele que constrói é parte dessa história e será sempre lembrado. E por ver neste espaço um olhar especial à educação e à cultura, é que partilho minha história como educador com a crença de que homens sérios podem reconstruir uma educação séria, madura, contemporânea, inovadora, revolucionária.
Tive o privilégio de poder lançar ano passado, na XIII Bienal do Livro do Rio de Janeiro, o livro “PROVA – A ferramenta pedagógica do professor”, em que abordo os principais recursos pedagógicos para auxiliar a confecção do instrumento avaliativo prova, tão criticada e mal estruturada como um verdadeiro recurso didático. Incluí, também, o uso das Inteligências Múltiplas do professor Howard Gardner, da Universidade de Harvard, em prova escrita. Este, ao ler meu trabalho, mostrou-se satisfeito em saber que nos preocupamos com a qualidade da performance de nossos alunos ao serem avaliados. E devido a tudo isto, tenho tido contato com muitos professores e escolas, vivenciando de perto o que é real na educação brasileira. Encontramos professores descrentes, insatisfeitos e, claro, sonhadores. Aqueles que querem fazer a diferença. Querem investir em sua capacitação, querem reformular conceitos, querem inovar; mas não possuem recursos para tal. Este foi um dos motivos de desenvolver um livro dinâmico e objetivo, com preço acessível, mas de valor enorme, pois é prático no dia a dia do professor. É assim que vejo os investimentos maiores: práticos, reais.
Gostaria de citar os conceitos de fundamento da
educação baseado no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors: Os quatro pilares da educação: Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. Se pensarmos em educação como uma ação real de desenvolvimento, auxiliaremos nossos alunos a desenvolverem suas competências (Aprender a conhecer); dando espaço ao desenvolvimento de suas habilidades, através de uma poderosa frente de empregos, pois há qualificação (Aprender a fazer); partilhando de uma ação social solidária e participativa (Aprender a viver); formando cidadãos conscientes e empreendedores (Aprender a ser); portanto, criando uma NAÇÃO DESENVOLVIDA.

“O incomum só é incomum se você o vê dessa maneira. (...) Talvez você esteja apenas habituada demais àquilo que você sabe e precisa descobrir o que ainda não sabe.”
Brooke Newman – “A Andorinha-do-Mar”

O momento Gerenciamento Pedagógico Contemporâneo é a partilha de mais um instrumento de liderança, objetivando a “malícia” pedagógica no envolvimento de todo o corpo docente e, também, todo o corpo discente, em prol da ação de conduzir a educação num momento privilegiado de ensinar, aprender e trocar.
Na pedagogia contemporânea só cabe o todo, o conjunto, a equipe. Ela é o reflexo da união da docência com os demais segmentos de toda empresa de sucesso: liderança participativa, colaboradores envolvidos, marketing de equipe, planejamento integrado; logo, clientes satisfeitos, pois o produto traz sucesso. E mais, o gestor pedagógico tem visão de futuro; portanto, pró-ativo.
Não há um tempo para mudança, esta é contínua. O mundo não pára. E para acompanhar estas transformações, o gestor precisa se sentir empenhado com a mudança e estar aberto às novas tendências e aos novos instrumentos de liderança.
E por estas razões, ações de liderança são analisadas numa visão maior, mais ampla, pois a visão pedagógica, centrada nos pensadores da educação, será enriquecida com a perspicácia da modernidade no campo do gerenciamento.
O projeto Gerenciamento Pedagógico Contemporâneo é um novo pensar da Gestão de Sucesso, seja pessoal, nas ações diárias, seja profissional, nos passos que nos conduzem a satisfação plena de realização. O GPC objetiva criar aspectos motivacionais para o desenvolvimento das ações e estimular a criatividade; hoje, essencial às habilidades de todo profissional.
Através de palestras interativas e oficinas, o grupo participante recebe, em nível científico, informações que estruturam as competências necessárias às mudanças de melhorias no dia-a-dia. O grupo é levado a pensar, primeiramente, no gerenciamento de sua vida pessoal e conduzir suas experiências na valorização de sua vida profissional. São encontros que gerenciam razão e emoção em prol do sucesso.
Algumas abordagens:

Gerenciando o seu sucesso. AGORA!
Gerenciamento muito além do pedagógico.
Gerenciamento Pedagógico Empresarial
Líder Pedagógico – realização ou autonomia
Gerenciando PROVAS – fazendo a diferença.
Gerenciando Mudanças – da teoria à prática
Gerenciando Avaliações – Teoria e prática
Gerenciando o Sucesso do Discente