O mundo não pára, mas pára diante do medo. A violência amputa a liberdade e estaciona o futuro, é a ousadia em se perder antes mesmo de ganhar.
O mundo pára... pára... pára..
O mundo gira.. e pára...
É o processo de ação e reação, maximizada pela emoção do medo, da ansiedade, da insegurança, da invalidade e invalidez da liberdade.
O mundo realmente pára, porque não sabe o que fazer. Homens – escritores da história – se ignoram diante da ignorância da incapacidade. Poderosos sem forças, heróis sem conquistas, pensadores débeis: não pensam, não agem, não existem. Incapazes de mudar a ação da continuidade, fazer o mundo andar.
O mundo parece não parar, mas anda tão devagar, que o vento da surpresa se perde na expectativa da incerteza. O mundo é mau, o mundo como sinônimo de homens injustos, senhores “centristas”, vendedores de sonhos, mentirosos ocultos, oportunistas de plantão.
Já foi hora; é hora, novamente. Pasmemos frente a um futuro sem futuro; seus construtores fajutos trabalham sozinhos, não dividem tarefas, divorciam-se dos sacrificados em nome do amanhã. É hora, sempre foi hora de romper com estruturas e peitar as esculturas falidas dos homens da história. É hora de raciocinar com o coração, mas emocionar-se com a razão, esta verdadeira obra da veracidade. Olhar, pensar, agir. Riscar, definitivamente, os rabiscos humanos que destroem a vida.
O mundo não pára. Nós paramos o mundo!
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