Prezado
Professor,
Durante todo o percurso
da vida docente é possível mensurar a importância dessa profissão, seja pela
necessidade de planejar para desenvolver, seja para desenvolver para mudar,
seja para mudar para reconstruir. O
homem, em toda sua história, esteve ao lado de um professor, determinado por
qual fosse a nomenclatura: mestre, preceptor, facilitador, orientador,
educador, pedagogo, catedrático, mentor, instrutor, treinador, tutor. Este agia como o protetor da construção
intelectual de seu “discípulo”. E o é
ainda hoje, mesmo sob o olhar depreciador de parte da sociedade, mesmo sob a
tutela desprestigiada da classe, mesmo sob a não uniformidade de moralidade e
de conduta de todos os profissionais.
Afinal, na maioria das vezes não é por vocação que se constrói essa carreira. Profissionais de áreas distintas tornam se
professor sem nunca ter passado pelo crivo da pedagogia ou estagiado na
educação de base. Julgam que ter
conhecimento, título, permitem desempenhar o papel significativo da
educação. Assim, precisamos urgentemente:
ü
de professores natos, que usem a sabedoria
pedagógica para conduzir seu conhecimento em sala;
ü
de professores que se permitam à aprendizagem no
momento em que ensinam;
ü
de professores que velejem pelo mar da
criatividade e não se tornem apenas advogados daquilo que nunca viram;
ü
de professores democráticos, não jogadores
adversários, quando sabemos que todos (alunos e professores) vislumbram a mesma
linha de chegada, o mesmo resultado do jogo;
ü
de professores humildes, que se permitam errar,
admitir e corrigir;
ü
de professores inovadores, contemporâneos, dinâmicos;
ü
de professores que abandonem as fórmulas
consagradas por seus próprios professores, mas que as utilizem na reconstrução
de fórmulas modernas e mais eficazes;
ü
de professores que cumpram não apenas metas, mas
as modifiquem pela construção de uma educação interdisciplinar;
ü
de professores que não “plantem” apenas alunos,
mas pensadores.
E por tudo isso e por muito mais, faço de meu desempenho diário um
exercício de cidadania coletiva, pautada no pensar daqueles que se dedicaram,
mesmo que por um instante, a realizar uma reflexão positiva da arte de educar.
"Nem
todo bom aluno é bom professor." Santos Dumont
"O
professor pensa ensinar o que sabe, o que recolheu nos livros e
da vida, mas o aluno aprende do professor não necessariamente o que o outro
quer ensinar, mas aquilo que quer aprender."
Affonso Romana de Sant’Anna
"Grande
professor será aquele que realiza o que ensina." Columbano
“Feliz aquele
que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Cora Coralina
“O professor não
ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria
situações-problemas.”
Jean
Piaget
“Só é possível
ensinar uma criança a amar, amando-a.” Johann Goethe
“A alegria não
chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E
ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da
alegria.” Paulo Freire
“Educação é
aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos
possuem.”
Karl Kraus
“Existe uma coisa que uma longa existência me ensinou: toda a
nossa ciência, comparada à realidade, é primitiva e inocente; e, portanto, é o
que temos de mais valioso.” Albert Einstein
“Diga-me eu
esquecerei, ensina-me e eu poderei lembrar, envolva-me e eu aprenderei.” Benjamin Franklin
“Ensinando,
aprende-se.” Sêneca
“Ensinar é
aprender duas vezes.” Joseph Joubert
“Educação é
aquilo que fica depois que você
esquece o que a escola ensinou.” Albert Einstein
“Mestre não é
quem sempre ensina, mas quem de repente aprende.” João Guimarães Rosa
Caro professor, para não esquecermos
de nossa verdadeira missão, sabendo que as sementes plantadas terão como
resultado os frutos de sua qualidade, registro o meu desejo para cada um dos
verdadeiros docentes e determino como regra discente o pensamento de Erasmo de
Rotterdam:
"A
primeira fase do saber é amar os nossos professores."
Nicolau
Salerno