La Luna
Quando a lua
surge,
Surge a voz
da fantasia,
Brilha a
noite que se esquiva,
Clareia o
mundo em demasia.
Surge o
mistério que se esconde,
O som que
silencia,
Surge como
trilhos de um bonde,
Na rua que a
luz acaricia.
Vem sozinha,
majestosa,
Vem vibrante
e com magia,
Cobre de
brilho o dia,
Recolhe da
noite a fantasia.
Canta nas
folhas do poeta,
Encanta o ar
de alquimia,
Vigia como
sentinela,
Conspira ao
barulho da afonia.
A lua cobre
de orvalho toda a noite,
Na delicada
harmonia do prazer,
Envolve cada
parte num afoite,
Euforia,
encanto, até lazer.
Cada parte
de seu brilho é um todo,
Pois a lua é
toda em toda parte,
Faz amantes
sonharem em seu silêncio,
Nos seus
olhos o que brilha é pura arte.
Lua, Luna,
lua,
Tua pura
aurora nua,
Desfaz o
brilho da lua,
E o sol com
seu brilho continua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário