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quarta-feira, 1 de junho de 2016

REFLEXÃO: O MEDO DE DIZER "NÃO"

O MEDO DE DIZER “NÃO”

Educar para a vida.

         Durante  toda a existência da humanidade, o ser humano não aprendeu a aceitar com facilidade um “não”.  Sempre fui avesso a esta palavra, sem medir o real sentido da sua utilidade.  Afinal, ouvir frases como “Não pode!”, “Não faça isso!”, “Não vai!”, “Não é seu!”, “Não e não!”, geralmente nos afetam emocionalmente, provocando o lado obscuro de nossa essência, que guarda, reservadamente, a vaidade, o orgulho e a raiva.  Mas o “não” tem o talento vigoroso de ensinar, porém quem se permite a essas três emoções não está disponível a nenhuma aprendizagem.  Que pena! A força da negação é um grande fator de correção, quando nos permite a aprender com os erros e com as dúvidas.
         
        Lembro-me de uma ocasião em minha adolescência que meus colegas iam para a praia com uma família vizinha e não pude ir, não havia dinheiro.  A raiva chegou, mas a tristeza foi mais forte, entretanto a voz calma de minha mãe me mostrou que talvez não era para eu ter ido.  Se foi uma verdade ou uma história não sei, porém confiei naquela que vivia para me fazer feliz. Hoje, essas lembranças se conectam com tantas outras em que o “não” foi o protagonista de um ensinamento.  Houve vezes, no trabalho, que pensei em desistir de tudo pelos “não” que ouvia do chefe/diretor.  Enganei-me, este foi um grande amigo, um grande mestre e um grande pedagogo de seus discípulos.
          
        “Não gosto disso!”, “Não quero isso!”,  “Não vou fazer isso!”, são expressões que nos afirmam o direito de escolha, mas que se tornam agressivas e provocam aquelas mesmas emoções, quando a entonação reforça sua intenção.  Então não devo dizer “não”? Não é isso que estou dizendo.  Talvez precisemos lembrar que esta palavra sozinha já carrega uma grande carga negativa e que seria melhor abrandar com um gesto mais gentil e uma entonação mais acolhedora.  Tem uma frase que diz: “Se não gosta do que está ouvindo, cuidado com o que esteja falando!”  Será que todos os “nãos” são a essência do que somos? Acho que não.

Nicolau Salerno

Coordenador Pedagógico

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